domingo, 19 de abril de 2009

A Transvaloração dos valores: NIETZSCHE e “A Genealogia da Moral”

Em defesa da cultura


Friedrich Wilhelm Nietzsche, (Rö, 15 de Outubro de 1844 - Weimar, 25 de Agosto de 1900) foi um influente filósofo do século XIX. Nasceu em uma família luterana, mas ao conhecer alguns professores e alguns filósofos da época passa a deixar o cristianismo de lado, passando a observando sua vocação filosófica. Com toda sua qualidade filosófica desenvolve em dez anos de estudo, no contacto com pensamento grego antigo com preferência para os Pré-socráticos.
Achou que toda a arte ocidental estava ameaçada pelo vandalismo da população revoltada, devido ao acontecimento da época quando a Comuna de Paris foi proclamada em 18 de março de 1871, foi um dos mais violentos levantes populares da Europa no século XIX, acabou sendo um choque para Nietzsche. O episódio foi fundamental para definir sua posição política, que o colocou ao lado dos antidemocratas, anti-socialistas e que fosse contra qualquer tipo de igualdade.
Propôs uma genealogia que se converte em uma poderosa arma de ataque à sua época. Causando grande confusão, a crítica que Nietzsche faz dos valores morais, descarta uma grande quantidade de preconceitos; corretiva de bem e mal, aponta a falta de sentido de várias convicções nossas; libertadora, desobriga-nos dos princípios vãos, atacou o cristianismo com o seu “O Anticristo”, que foi exposto inicialmente no “A genealogia da moral”, de 1887. Argumentou que a ética cristã defendia a moral dos escravos, as pessoas mais fracas, desvalorizando o espírito senhorial que era dominantemente de nobres.



Desde jovem fascinou-se pela elite



Para ele o cristianismo, se tornou o instrumento para os escravos, a “raça inferior e baixa” e assim tornando tudo aquilo que fosse digno e nobre em algo ruim e pecaminoso, o cristianismo era como uma doença que havia atacado o Império Romano. O seu desejo era que retornasse as forças aristocráticas, aplicando a política da impiedade, onde somente o mais nobres fossem tomados em consideração, proclamou a seguinte frase: “Deus está morto...!” foi a mais notável de suas proclamações, ele tinha em mente que os homens deveriam buscar valores que transcendessem a moral convencional divulgada pelo cristianismo.
Nietzsche tinha a idéia da necessidade da formação de uma nova elite, que não fosse “contaminada” pelo cristianismo e liberalismo, o que era uma idéia já de longo prazo, pois desde jovem era obcecado pela formação de uma elite intelectual responsável pela transformação de todos os valores, em que a obrigação era a proteção de uma cultura superior, a qual para ele era ameaçada pela classe democrática.
Em fim, Era contra a história e a razão, para ele eram limitadoras da ação humana, pois a racionalização histórica levava o homem a perder o instinto de busca ao ilimitado. Buscava a ordem hierárquica para a conservação da sociedade elevada, tipos superiores, ou seja, a desigualdade dos direitos é a condição necessária para que haja direitos, assim ele define ao dizer que “a injustiça nunca reside na desigualdade dos direitos, ela está na reivindicação de direitos iguais”.

Acadêmicos: Kaison Elias de Sousa, Luana Zandoná Prestes, Robson Roberto dos Santos

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