Max Weber

Nascido em 21 de abril de 1864, na cidade Erfurt, na Alemanha, filho de família de classe média alta. Iniciou seus estudos superiores em 1882, onde dedicou-se a ECONOMIA, HISTÓRIA, DIREITO e FILOSOFIA, concluído os cursos, trabalhou como professor e assessor do governo. Em 1983 casou-se, e tornou-se professor de economia da universidade de Freiburg. Weber faleceu em 1920, decorrente de uma pneumonia aguda.
Weber defende a utilização do “tipo ideal”, um instrumento de análise sociológica, com o objetivo de criar tipologias puras, sem tom avaliativo, a oferecer recursos baseados em conceitos como religião, burocracia, capitalismo e outros. Seu conceito teórico é baseado na realidade indução, nas escolhas pessoais anteriores daquilo que analisa, que serve como guia de fenômenos que ocorrem na realidade analisada. O tipo ideal desenvolve uma forma particular de ação social, a fim de atingir um fim, não pode ser falso nem verdadeiro, mas válido ou inválido, de acordo com sua utilidade para a investigação.
Weber busca relacionar idéias religiosas com a vida econômica capitalista, analisa pontos da ética calvinista como a afirmação “o trabalho constitui, antes de mais nada, a própria finalidade da vida”. Weber acredita que o fato de o trabalho ser considerado uma vocação, tenha sido uma grande influência da vida para o espírito capitalista, o que se confirma com os movimentos religiosos e a ética vocacional. Confrontando com a tese de Karl Marx “o capitalismo nasceu da exploração do homem pela próprio homem”.
Para Weber as manifestações culturais, religiosas e políticas, exercem grande influência para a formação da estrutura econômica da sociedade. È na ação social , onde o indivíduo expressa seu sentimento , como forma de motivação sobre sua tradição, interesse racional, religião, política entre outras, mostra a relação entre indivíduo e sociedade, onde um não se opõe ao outro, mas sim constituem o sentido de relação social. Weber critica o materialismo que para ele dificulta a relação cultural da sociedade.

Obras de Max Weber

Conferência realizada por Max Weber em Munique, em 07 de novembro de 1917, onde promove uma contribuição inusitada e polêmica de estudos teóricos e práticos dos tempos modernos.

Segundo Ralf Dahrendorf, a conferência de Max Weber é uma referência cuja utilidade ultrapassa as fronteiras da profissão política e do seu tempo, com seu alto grau de conhecimento, sendo um documento de teoria política da situação política em uma época complicada da história Alemã e Européia.

Acadêmicas: Flávia, Pricila e Lizete